terça-feira, 20 de setembro de 2011

Anfavea nega lobby e diz que seus importados pagarão IPI maior


passat 2012 teste 2 Anfavea nega lobby e diz que seus importados pagarão IPI maior
A Anfavea negou que haja lobby para proteger as montadoras, dizendo que todos os fabricantes instalados no país terão de pagar o IPI maior para importados que não sejam do México ou Mercosul.
Ou seja, agora eles dizem que não haverá protecionismo para os grandes fabricantes, que possuem mais de 65% de peças nacionais. A nova regra ainda impõe um limite mínimo de 0,5% da receita para pesquisa e desenvolvimento.
Mesmo assim, o prejuízo para as importadas será enorme. Quem correu, conseguiu faturar os veículos  para a rede de concessionárias a fim de manter os preços dos produtos. Quem não o fez, pagará o IPI maior.
Mesmo assim, não há como evitar o pagamento mais adiante, pois os estoques não vão durar muito, e logo terão que faturar novos veículos. Os resultados de setembro devem mostrar uma alta no faturamento de veículos no fim da primeira quinzena.
A queda nas vendas é iminente com o aumento dos preços. As marcas importadas estão se organizando para pressionar o governo, já que muitas delas pretendem investir em fábricas no país.
A Chery, por exemplo, quer trazer 20 fornecedores chineses e ainda contar com um total de 60 fornecedores no país, mas a medida do governo é difícil de ser compreendida pelos investidores chineses. Aliás, para todo mundo!
Devemos lembrar que vários fabricantes estrangeiros querem montar fábricas no país, inclusive marcas de luxo, como a BMW. Diante dessa situação, onde quem pretende investir tem que ser penalizado, o dinheiro externo pode acabar indo para outros países.
Essa história de aumento do IPI em 30% não convence ninguém, ainda mais pelas regras terem sido anunciadas de um dia para o outro e sem termos claros e definidos, que até agora não foram totalmente esclarecidos.
Mais uma vez, o país mostra que de sério não tem nada. E assim, diante dos outros mercados, não vai poder reclamar na OMC quando incentivos protecionistas prejudicarem produtos nacionais lá fora. E o Brasil ainda reclamou dos argentinos…

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