As rotações são boas em 100 ou 110 por hora, algo em torno de 2.100 rotações, mas o problema é que o câmbio automático fica reduzindo marchas com frequência quando andamos em subidas mais fortes, exatamente por estarmos em uma rotação baixa e o motor 2.0 não ter muito torque nessa hora. Fica naquela indecisão e acaba entregando um desempenho fraco. Com o ar-condicionado desligado o desempenho já é fraco, com ele ligado então a situação complica mais. Mas é claro que temos de lembrar que o comprador desse modelo talvez não se importe muito com a falta de um desempenho muito impressionante.
A respeito do ruído interno, ele é alto para um modelo dessa categoria. O ruído de rodagem e também da falta de vedação nas portas ficam claros para qualquer um perceber. Isso será percebido no vídeo do Honda CR-V na estrada que mostraremos em breve. Não chega a ser um ruído exagerado, mas é alto, o que pode cansar em viagens mais longas. Em ponto morto o CR-V acusa 44 decibéis, a 100 km/h temos 63,5 decibéis e a 110 e 120 km/h os números são 66 e 66,3 decibéis.
A relação de marchas é boa, mas como falamos – acaba faltando motor. O Honda CR-V é para pessoas que querem um modelo de qualidade, prático, mas que não ligam para um desempenho um pouco fraco.
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