Se a comparação for feita com abril, em maio houve um aumento de apenas 1,4%. Para a Anef, essa retração no crescimento dos últimos anos já era esperada com a adoção das medidas do Banco Central. Mas a entidade alerta para o fato de não confundir desaceleração com retração.
“A desaceleração é consequência das medidas macroprudenciais aplicadas pelo Banco Central em dezembro de 2010 para controle de crédito no País”, afirma Décio Carbonari de Almeida, presidente da Anef.
A taxa média de juros praticada pelas associadas à entidade fechou na mesma proporção do mês de abril, 1,6% mês (20,98% ao ano), contra 1,43% ao mês (18,58% ao ano) do mesmo período em 2010.
O saldo do crédito bancário brasileiro alcançou em maio de 2011 o valor de R$ 1,804 trilhão, passando a representar 46,9% do PIB (estimado em R$ 3,851 trilhões), um crescimento de 2,6 pontos percentuais frente a maio de 2010.
A inadimplência acima de 90 dias para o CDC foi de 3,6% em maio e a inadimplência acima de 30 dias estabilizou nos últimos três meses.
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