Não raro, têm alguma peça difícil de encontrar “perdida” na seção de peças. Por último mas não menos importante: tudo indica que sua clientela seja mais conservadora e goste de ser tratada pelo nome. Muitas vezes trata-se da terceira geração comprando carro naquela loja! Outros tantos confiam na qualidade do serviço da oficina mecânica e do setor de funilaria e pintura da concessionária.
No setor de vendas das concessionárias independentes, percebi que os vendedores ficam por anos a fio no mesmo emprego. Isso pode ser bom, uma vez saberão compreender e assimilar melhor os desejos e demandas do comprador local. Quais são esses desejos e demandas afinal?
Bem, preferências de compra podem variar bastante entre uma cidade de serra, uma cidade industrial e uma cidade litorânea, ainda que possam estar a menos de uma hora de distância uma da outra. Desde cores a opcionais. Logicamente que ar condicionado em municípios mais quentes é mais requerido. Assim como acontece com ar quente em cidades frias. Da mesma forma, transmissão automática é um opcional mais desejado em cidades com trânsito mais carregado. E assim por diante.
No meu caso particular, cresci visitando e acompanhando meus pais em concessionárias independentes. Com 9 anos de idade já ia sozinho a uma “agência” Volks a dois quarteirões da minha casa. E minhas recordações são as mais românticas, com mesas recheadas de prospectos dos carros daquele ano! E brindes interessantes, como um mini quebra-cabeças que ganhei numa revenda da Chevrolet e um Santana de papel cartão colorido para montar. Sem contar belos chaveiros!
E, com relação ao atendimento, os vendedores ligavam para meus pais ou avisavam na rua mesmo: “- Chegou o Santana! Que carrão! Vai lá ver! A gente pega o seu Passat na troca!” E até hoje considero o atendimento melhor em concessionárias menores ou “filhas únicas”. E já consegui obter melhor avaliação no meu usado para troca.
Essa fator não era muito positivo, pois às vezes dava-se a impressão de cartel. E os vendedores tinham aquela certeza de que você iria voltar, ainda que meio a contragosto. E, claro, em se trantando de Brasil, havia aqueles que davam um jeito, desde que você não se importasse em ter seu carro emplacado em outra cidade e um endereço alheio em seu documento.
Como se pode ver, há prós e contras em se comprar numa concessionária independente, que não faz parte de uma rede. E vice-versa. E você, o que tem a dizer a respeito? Prefere as revendas que são parte de uma rede ou as independentes? Acha que as “pequenas” conseguirão sobreviver?
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